Ponha os olhos sobre mim. Para que eu não me desprenda, numa distração momentânea. Para que eu não ganhe as alturas. Enquanto você me olha, eu me sinto pertencido e o chamamento de uma singularidade nua, a anos-luz, continua um convite irrespondido.
quinta-feira, setembro 30, 2004
quinta-feira, setembro 02, 2004
E eu sou o filho do homem morto
Um anjo mortuário, suas palmas suaves. Cabe-lhe prolongar o anúncio da última notícia. A doce informação que me dará sentido. Sua voz como o vento balançando árvores fora da minha janela, como alguém que fala durante o sono, como a sentença que se ouve ainda nem bem dormido...
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