Um barulho surdo, lá, longe, alavanca-me do sono. Um chiado, como um passo arrastado soando no corredor da casa sem ninguém, levanta-me da cama.
De pé, a mão na maçaneta, eu me detenho. Com a porta fechada, lá fora é um mundo em movimento, de seres e não seres que trafegam. Lá fora é um limbo espalhado, é um tempo esticado. Aberta a porta, seria a redundância irritante de uma casa vazia.
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