Meus mortos germinam da terra,
flores improváveis,
estátuas com perfume terroso,
um jardim vistoso
e mudo.
A avó, cuja copa se perdeu no céu;
a tia, oca de seiva;
a amiga, tronco podado ainda verde.
E meu pai no centro,
a árvore que bebeu um lago,
a sombra do meu silêncio.
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