Eu não tenho termo. Eu sou ou não deus. Eu sou um vento que não é vento. Os lábios eu os tenho mudos, secos. Sei que há escadas para todo o sempre subir e a palavra é onde um logra o topo.
Meu olho é o mundo. Há óculos para deus?
Dominar a palavra é saber dizer o nada. Dominar os espaços entre os tempos. Moldar o dia, ainda na noite, e pendurar interrogações em estrelas, como ganchos para salvar náufragos celestes.
Há certezas para deus?
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