Ele olha, sem ser visto, os móveis se apagando na progressão do ocaso. Com eles, também a moça que dorme sob a janela, com um livro descansando sobre o colo. As feições confundindo-se com a penumbra da hora eterna de cada dia. Enternecido, o fantasma da família mistura uma prece com uma canção de ninar e escreve uma elegia no lusco-fusco.
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