A menina das doze horas, areia entre os dedos, a medida do juízo, a desmedida, a doida. Ela é um passarinho, olhando esquisito para o que não entende. O mundo lhe é uma coisa nova, até sempre.
Estrela é um pedaço ínfimo de céu, um furo numa manta. Falta um rosto para compor a paisagem, e dar à noite seu domínio. Ela é uma procuradora de inícios.
Para onde vai a fumaça dos nossos cigarros? Depositada, como fantasmas, no amplo limbo das coisas que tentam superar sua findada existência, a fumaça dos cigarros são os números de deus.
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