quinta-feira, janeiro 07, 2010

Man of the hour

É o passeio dos anos, fila indiana de soluços. É o peso dos ombros sobre o coração e os pulmões, que agora se contraem e se expandem tímidos. É o corredor empobrecendo-se de portas. É a tarde se desmantelando na única flor do jarro à janela. É a entrada no mundo dos velhos, minha barba branca roçando o peito. É um costume de cair há tanto tempo que, se eu fechar os olhos, pai, parece que eu estou subindo.