segunda-feira, abril 04, 2005

o resto em branco

Mas o meu passo é lento e minha companhia mais freqüente é o ar atribulado pela ausência dos que seguiram adiante. Como a presença residual de um dedo ou um braço arrancados, de uma noite sem dormir, de nove minutos inexplicáveis suprimidos da passagem do tempo. Ou como a mulher que se vê uma tarde no jardim e que na verdade não está lá.

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